Dep. Heitor Férrer (PDT) Heitor Férrer diz que UPA de Maranguape “é um corpo sem alma” O deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou nesta terça-feira (22/11), na tribuna da Assembleia, que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas do município de Maranguape não está funcionando por falta de profissionais e equipamentos.A unidade, segundo ele, foi inaugurada “festivamente” no último dia 4 de novembro, com a presença do governador Cid Gomes e do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Estamos diante de um corpo que não tem espírito. E só a sociedade é apenada”, reclamou. O pedetista, que visitou o local juntamente com uma comissão, reconheceu a imponência da obra, mas afirmou que “é mais um corpo sem alma”. De acordo com ele, a primeira das 32 unidades que serão construídas no Estado foi criada para oferecer serviço de raio x, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. Vai atender problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto, como o Acidente Vacular Cerebral (AVC). “Ou seja, estamos diante de uma falácia. Uma obra concluída, mas o prefeito não pode mover a UPA porque o material, de responsabilidade do Governo do Estado, simplesmente não chegou ainda, o que nos deixa estarrecido”, criticou, estendendo suas reclamações para a policlínica de Pacajus, onde também esteve visitando. Ele informou que o equipamento público – no qual se investiu R$ 2,7 milhões - foi construído com participação das três esferas de governo, sendo Estado e município com 25%, e Governo Federal com 50%. O montante, coforme o parlamentar, está dentro do que foi planejado pelo Governo, que destinou R$ 975 milhões do Orçamento para a assistência hospitalar e ambulatorial. “Agora, requer debate pelo Poder Legislativo acerca da perspectiva da assistência médica e hospitalar diante dos novos equipamentos de saúde, e também o financiamento”, cobrou, defendendo a presença de autoridades do estado e dos municípios. Em aparte, a deputada Eliane Novais (PSB), que também fez parte da comissão, reforçou as queixas quanto ao não funcionamento da unidade. “Um governo que fala, mas na hora de fazer inaugura sem menor condição de atendimento”, alfinetou. O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que espera que até 2013 haja mudanças e “o Governo tenha um olhar de construtor e coloque alma nessas estruturas”. “De nada adianta termos estruturas como a do HGF e policlínicas se estão vazias de espírito; que se humanize mais as políticas públicas”, finalizou. LS/JU |
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
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